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15 Grandes Questões sobre Sismos #14


14. Quem estuda este fenómeno em Portugal?


A monitorização sísmica em Portugal é feita pelo Instituto de Meteorologia, através de redes de estações sísmicas, analógicas e digitais, instaladas no Continente e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Cerca de 7% dos funcionários do Instituto trabalham no departamento de sismologia, que gere uma rede de 14 estações sismológicas digitais e três digitais de banda larga (com transmissão de dados por satélite e por linha telefónica), para além de três estações analógicas (transmissão por rádio) instaladas na região da Grande Lisboa. Há ainda importantes centros universitários de investigação, como o Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, ou o Centro Geofísico de Évora, que tem um grupo de 20 geofísicos com nove profissionais dedicados apenas à sismologia. O Instituto Superior Técnico também tem uma centro de investigação importante, com muito trabalho na área da engenharia sísmica. A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a Universidade de Aveiro têm investigadores que integraram recentemente uma equipa que esteve em Itália a avaliar a construção dos edifícios aquando do sismo de Áquila, em Abril. No caso da FEUP, a equipa de investigação sísmica foi chamada a intervir quando se deu um forte tremor de terra em Los Angeles, na primeira metade da década de 90. 
Reflexão:
A monitorização sismica é um processo de extrema importância na prevenção de catastrófes. O Instituto de Meteorologia faz um trabalho de investigação excelente na monitorização sismica, o que nos deixa mais descansados pois no caso de um abalo iminente pode ocorrer evacuação. No entanto, estes estudos não têm sucesso garantido, nem sempre se consegue prever com exactidão essas situações e, por conseguinte, evitar danos.


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