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ás voltas com as Aulas #31


Para contrariar a tendência erosiva do mar, o Homem tem procurado proteger o litoral, recorrendo a obras de engenharia pesada que, além de serem muito dispendiosas, não resistem mais do que cinco anos sem necessitarem de reparação.
A eficácia destas obras é muito discutível. Na verdade, tanto os esporões como os molhes — estes associados a portos —, ambos perpendiculares à costa, resolvem localmente os problemas, mas transferem-nos para outros locais, porque, embora sejam obstáculos face às investidas do mar, acabam por reter sedimentos que, assim, deixam de ser depositados a jusante. Esta situação tem levado à construção em série de tais estruturas, com o objectivo de garantir a protecção de troços da costa que ficaram ameaçados por intervenções mal feitas.


Reflexão:
Como cheguei ao fim da exposição do tema "As zonas costeiras" considero por bem realizar uma reflexão acerca dos pontos mais importantes a reter. Então, as zonas litorais constituem um valioso recurso natural, insubstituível e não-renovável, do qual o Homem obtém, por exemplo, alimentos e recursos minerais, para além de serem importantes locais de lazer e turismo. No entanto, estas zonas não são estáticas, mas muito dinâmicas. O litoral evolui, algumas formas modificam-se, mudam de posição, e outras aparecem e desaparecem. Actualmente, a dinâmica da faixa litoral é condicionada pela intervenção de fenómenos naturais e antrópicos. O bom ordenamento do território é fundamental para que seja possível continuar a usufruir da nossa zona costeira!

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