ás voltas com as Aulas #17
Anatomia Comparada
A anatomia comparada investiga as similaridades e as diferenças entre organismos nas suas estruturas ósseas e em outras partes do corpo. A correspondência entre algumas estruturas é muito próxima entre alguns organismos, mas torna-se menos próxima à medida que os organismos se encontram menos próximos na sua história evolutiva. A similaridade entre estruturas prova, não apenas a evolução, como também ajuda a reconstruir a filogenia, ou história evolutiva dos organismos.
Estruturas homólogas são partes do corpo que se assemelham em espécies diferentes, porque, elas evoluíram a partir de um ancestral comum. Porque a sobrevivência em diferentes ambientes pode modificar a anatomia, estruturas homólogas, podem parecer diferentes e Ter diferentes funções, mas mas assemelham-se umas com as outras, no seu padrão anatómico, na sua origem embrionária e na sua colocação no corpo do organismo.
Estruturas análogas são partes do corpo que se assemelham em espécies diferentes, porque evoluíram independentemente mas sujeitas a pressões ambientais semelhantes e não porque tenham um ancestral comum. Estas estruturas apresentam a mesma função.
Órgãos vestigiais são também um bom indício de evolução já que demonstram a existência de estruturas que outrora eram importantes, mas que depois perderam a sua importância e foram sendo reduzidas ao longo de sucessivas gerações.
Reflexão:
As asas dos insectos são comparáveis, no aspecto funcional, às asas de uma ave. A estrutura destes órgãos mostra, contudo, diferenças fundamentais. Neste caso não é possivel encontrar razões que permitam reconhecer origem semelhante para as asas dos insectos e das aves.
Quando se comparam musgos e angiospérmicas, reconhece-se, em muitos casos, uma semelhança entre os filídios e as folhas. Num caso como no outro trata-se de órgãos com funções conexas, nomeadamente a fotossíntese, mas facilmente se verifica não haver qualquer comunidade de origem. Os filídios são órgãos do gametófito, enquanto as folhas pertencem ao esporófito. O emprego de designações diferentes para estes órgãos com funções comuns justifica-se pelo facto de se tratar de formações com origem evolutiva diferente.
Quando, como nos exemplos apresentados, há semelhança funcional entre os órgãos e as estruturas, diz-se que há analogia e fala-se, portanto, em órgãos ou estruturas homólogas . As asas de um insecto são completamente análogas às asas das aves. Esta analogia pode ser interpretada como o resultado do desenvolvimento evolutivo de adaptações semelhantes em organismos com diferente origem.
Pode existir analogia de órgãos que não apresentam qualquer grau de semelhança morfológica. As guelras de um peixe e os pulmões de um mamífero são muito diferentes no aspecto morfológico e estrutural, mas não há qualquer dúvida de que se trata de órgãos análogos.
No que respeita aos vegetais, as raízes de qualquer angiospérmica são morfologicamente muito diversas dos órgãos de fixação de algumas algas castanhas, mas não há dúvida de que se trata de órgãos análogos.
Reflexão:
As asas dos insectos são comparáveis, no aspecto funcional, às asas de uma ave. A estrutura destes órgãos mostra, contudo, diferenças fundamentais. Neste caso não é possivel encontrar razões que permitam reconhecer origem semelhante para as asas dos insectos e das aves.
Quando se comparam musgos e angiospérmicas, reconhece-se, em muitos casos, uma semelhança entre os filídios e as folhas. Num caso como no outro trata-se de órgãos com funções conexas, nomeadamente a fotossíntese, mas facilmente se verifica não haver qualquer comunidade de origem. Os filídios são órgãos do gametófito, enquanto as folhas pertencem ao esporófito. O emprego de designações diferentes para estes órgãos com funções comuns justifica-se pelo facto de se tratar de formações com origem evolutiva diferente.
Quando, como nos exemplos apresentados, há semelhança funcional entre os órgãos e as estruturas, diz-se que há analogia e fala-se, portanto, em órgãos ou estruturas homólogas . As asas de um insecto são completamente análogas às asas das aves. Esta analogia pode ser interpretada como o resultado do desenvolvimento evolutivo de adaptações semelhantes em organismos com diferente origem.
Pode existir analogia de órgãos que não apresentam qualquer grau de semelhança morfológica. As guelras de um peixe e os pulmões de um mamífero são muito diferentes no aspecto morfológico e estrutural, mas não há qualquer dúvida de que se trata de órgãos análogos.
No que respeita aos vegetais, as raízes de qualquer angiospérmica são morfologicamente muito diversas dos órgãos de fixação de algumas algas castanhas, mas não há dúvida de que se trata de órgãos análogos.
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