O nosso mundo em Notícias #12
Cogumelos: colheita segura exige conhecer as espécies
O pé branco com anel descaído suporta o chapéu vermelho intenso com pintas brancas, que se assemelham a pedaços de esferovite colados em desenhos infantis. E na verdade, nas florestas das histórias do maravilhoso, estas estruturas são até a casa dos gnomos. No entanto, na Zona da Cabeceira do Mondego, na serra da Estrela, um chapéu vermelho coberto com resto da penugem do véu branco e o pé, também branco, com uma volva na base indicava um cogumelo tóxico do grupo das Amanitas.
Apesar do aspecto atraente, o mata-moscas, ou Amanita muscaria (nome científico), é tóxico. Esta espécie venenosa, mas não letal, foi apenas uma das cerca de 50 identificadas durante uma saída de campo para observação de cogumelos. Daquelas, ao contrário do mata-moscas, pelo menos 15 são comestíveis.
"Para identificação dos cogumelos é preciso um conhecimento aprofundado das características das diferentes espécies" daquele fruto do bosque, explicava José Conde, biólogo do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), em Seia, que organizou a iniciativa.
A morfologia, as cores, o cheiro, o sabor e o habitat são elementos essenciais a ter em conta. Assim, após a colheita e ainda no campo deve ser feita uma descrição detalhada do cogumelo, devendo ser consumidas exclusivamente as espécies identificadas com segurança, reiterou. É necessário ainda ter em conta que as características das espécies podem mudar consoante o estádio de desenvolvimento.
Reflexão:
Nesta altura do ano, é frequente ouvirmos nos noticiários que morreram pessoas vítimas dos cogumelos venenosos! Devendo-se á falta de reconhecimento dos comestíveis, levando as pessoas a colherem e se alimentarem de qualquer um que apareça!
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