ás voltas com as Aulas #7
O DNA, ao longo do ciclo celular, sofre uma duplicação, passando de 2Q a 4Q, e uma redução, passando de 4Q a 2Q .
A interfase corresponde a um período localizado entre duas mitoses sucessivas. No período G,, imediatamente a seguir ao término da mitose, a célula possui 2Q de DNA, já que cada cromossoma é constituído por um cromatídio, logo, uma só cadeia de DNA. Como esta célula vai sofrer uma nova mitose, o seu DNA vai ser reposto na totalidade, o que acontece durante o período S, em que ocorre a replicação semiconservativa do DNA. No final do período S a célula possui 4Q de DNA, que se vai manter durante o período G2, que tal como o período G1 é uma etapa de crescimento celular. Durante a interfase não ocorre, porém, qualquer alteração no número de cromossomas, que é 2n.
A célula entra em mitose, iniciando-se pela profase. A profase, sendo uma fase de desorganização nuclear, não afecta nem o número de cromossomas (2n) nem a quantidade de DNA (4Q), acontecendo o mesmo durante a metafase, em que se forma a placa equatorial. No entanto, a anafase é a única etapa da mitose em que há redução do teor de DNA. De facto, na anafase, ocorre a separação dos cromatídeos de cada cromossoma, passando cada um deles a constituir um novo cromossoma. Estes novos cromossomas migram para os pólos opostos das células. Como cada um destes cromossomas tem agora apenas um cromatídio, a quantidade de DNA foi reduzida a metade (passa de 4Q a 2Q), pois existe apenas uma cadeia de DNA.
O número de cromossomas mantém-se (2n) sendo, porém, cada cromossoma-filho constituído por um só cromatídio e meio centrómero. A telofase, como fase inversa da profase, não altera nem o número de cromossomas nem o teor de DNA.
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